Uma agricultora procurou nesta semana a Polícia Civil para confessar um crime cometido quatro anos atrás. Na última terça-feira (12), a mulher foi até a delegacia de Terra Roxa (SP) para contar que assassinou o próprio filho a facadas e escondeu o corpo.
Ossos e dentes foram encontrados no quintal. (Reprodução/EPTV)
Ossos e dentes foram encontrados no quintal. (Reprodução/EPTV)
De acordo com os policiais, a mulher alegou ter cometido o crime porque era frequentemente estuprada pelo rapaz de 24 anos. Após o desaparecimento dele, a mãe não prestou nenhuma queixa e informava aos vizinhos e familiares que o homem estaria viajando.
Ela teria matado o filho com uma facada no pescoço durante uma de suas tentativas de abuso. Depois, embalou o corpo em um cobertor e o enterrou no quintal, mas, três meses depois, o desenterrou e ateou fogo.
“Ela alegou que o filho praticava abusos sexuais, além de violência física. Então, não suportando mais essa situação, resolveu reagir a uma das investidas dele, que teria ocorrido no banheiro: conseguiu tomar a faca das mãos dele e golpeá-lo no pescoço”, afirmou o delegado Emerson Abade em entrevista à rede EPTV, sucursal da Rede Globo na região de Ribeirão Preto (SP).
O corpo foi queimado depois do crime. (Reprodução/EPTV)
Peritos realizaram uma escavação no jardim da casa e lá encontraram fragmentos de ossos e dois dentes humanos, além de roupas que seriam usadas pelo rapaz. Os restos mortais dele foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).
A lavradora não foi presa porque não existiu flagrante. O crime aconteceu em 2012, segundo ela, e agora os policiais aguardam os resultados dos exames, além de depoimentos de familiares e vizinhos, para confirmar a versão e tomar as medidas cabíveis.
“Ela apresentava data específica para o crime, e as pessoas confirmaram que ele não foi mais visto depois disso. Nem mesmo os vizinhos sabiam que havia desaparecido. A versão que era apresentada é de que estaria ausente, fora do estado, e não havia retornado”, continuou Abade. “Nós dependemos de um exame de DNA. A partir do material de um familiar, nós vamos confrontar com o material genético que existe, principalmente nos dentes que foram encontrados.”
Restos mortais estavam enterrados há quatro anos. (Reprodução/EPTV)
ED NOTÍCIAS BLOG/FONTE;YAHOO
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