segunda-feira, 25 de abril de 2016

A história do cuspe

     (Foto: Thinkstock)

Tem cuspe que é de raiva, cuspe que é pura água, cuspe com ou sem alma.  Tem cuspe que é só saliva, seiva digestiva. Tem cuspe que vem do beijo – pra facilitar o entendimento.
Tem cuspe que olímpico, tiro rápido, longa distância, Bolt. Tem cuspe na parede, o reboco do reboco, cuspe pra grudar, cuspe pra marcar ou demarcar.
Tem cuspe que é cristão, bíblico ou pagão. Tem cuspe que é revelação.   
Tem quem cuspa pra cima e só faça esperar: o milagre.
Tem cuspe que é ideologia, tem cuspe de esquerda progressista, tem cuspe que é a direta da maçonaria, tem cuspe que é do levante popular, tem cuspe que é só pra atrapalhar.
Tem cuspe pró ou contra ou impeachment.
Tem cuspe “não vai ter golpe” e cuspe “tchau, querida”.
Tem cuspe que pode ser machista. Ou não.
Tem cuspe no reality, no Science Fiction, no suspense e no terror. Tem cuspe no restaurante japonês e na churrascaria. Tem cuspe, escarrado, lá em Brasília.
Tem cuspe que é carinho, tem cuspe no Xvideos, tem cuspe que é encaixe, tem cuspe que é meu bem, não me mate, não me mate, não me mate…
Tem cuspe que é pior que bala, tem cuspe que é desrespeito na cara.
Tem cuspe que é semiótico. Tem cuspe que é psicótico.
Tem cuspe que é quase amor.
Tem cuspe que é água na boca.
Tem cuspe de boca seca.
Tem cuspe que é proteína, menina.
Tem cuspe que é só um cuspe.
Como uma flor é só uma flor. 

ED NOTÍCIAS BLOG/FONTE;YAHOO 


Nenhum comentário:

Postar um comentário