segunda-feira, 4 de abril de 2016

Exclusivo: Manja Rola do Mack é filho do Bebê Diabo

     (Foto: Thinkstock)

Explodiu na internet um texto de algum estudante do Mackenzie “denunciando” a existência de um chamado “manja rola” nas imediações da universidade. Segundo o relato, um ou dois sujeitos estariam lançando seus olhares mais lascivos aos “membros” dos rapagões durante o cerimonioso ato de usar um mictório de bar.
Se você não sabe, deixa que eu te falo, rola não é a pomba, rola é aquilo que um dia o apresentador Ricardo Boechat mandou o Pastor Silas Malafaia procurar (ou caçar). Mais explicitamente falando, rola é um daqueles heterônimos do poeta pinto – que também pode ser encontrado nas versões cacete, benga, pica e outras.    
O glorioso post no Facebook teve a merecida (e divertida) resposta de centenas de garotas, que aproveitaram a indignação do fragilizado rapagote pra tripudiar sobre o machismo clássico, aquele que sempre acaba colocando a culpa na vítima: “Certeza que estava vestindo algo provocante”; “se não tivesse no bar até altas horas isso não tinha acontecido”; “se o cara fosse rico, ele tinha gostado da manjada”.
O autor do post ainda teve a coragem de criar a hashtag #minharolaminhasregras. Bom, aí a internet quebrou. E com razão.
O que é preciso ser dito é que a figura do “manja rola” é praticamente uma instituição nacional, um ser mítico que atravessa gerações. Na infância podreira dos anos 80, o manja rola era a figura que punha mais medo do que o Homem do Saco, a Cuca, o Lobisomem e a Loira do Banheiro.
Toda escola, clube ou rodoviária tinha o seu. Às vezes, só existiam na imaginação dos meninos – que juravam ter sido vítima de um manja rola autêntico.  Na época, ser acusado de manjar a rola de alguém era o equivalente a aparecer na lista da Odebrecht.
Certeza que o caso do manja rola tem combustível para mobilizar o Mack inteiro. Os meninos mais direitosos podem recriar o Comando Caça Comunista (CCC) com novos paradigmas. Ou seja, criar o Comando Caça Manja Rola (CCMR).
De toda essa história, só lamento não existir mais um jornal no estilo Notícias Populares. O caso do Manja Rola seria um prato cheio para manchetes geniais e textos incríveis de se ler. Imaginem a investigação, os relatos, as invencionices. Seria glorioso ler algo como “Manja Rola do Mack é filho do Bebê Diabo”.
Pois é, mas estamos ocupados de algo mais sério do que um manja rola. Estamos na manjada do vai ou não vai ter golpe – que acho sensivelmente mais chata. 

ED NOTÍCIAS BLOG/FONTE;YAHOO 


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