Não se assuste! Estes problemas têm solução e nem sempre são sinônimos de infertilidade.
A vergonha impede que os homens tratem seus problemas sexuais. (Foto: Getty Images)
A vergonha impede que os homens tratem seus problemas sexuais. (Foto: Getty Images)
Por diferentes motivos, acredita-se que a azoospermia (ausência de espermatozoides no sêmem) e a anejaculação (ausência da ejaculação em si) são problemas cada vez mais frequentes.
O estilo de vida, a poluição, o estresse e outros fatores causam “alterações” que, de acordo com estudos e relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS), podem produzir esterilidade.
O aumento de tumores testiculares e da diabetes podem ser fatores determinantes para estas disfunções A incidência de câncer de testículo duplicou nas últimas décadas. No entanto, a sobrevivência a tumores em geral aumentou, graças aos avanços nos tratamentos.
Além disso, a diabetes também está associada a vários fatores de risco para a redução de fertilidade, como a disfunção erétil, ejaculatória e o hipogonadismo.
O risco aumenta com a falta de controle da glicose no sangue, resistência à insulina e aumento do índice de massa corporal. Mas apesar de ser cada vez mais frequente, pouquíssimos homens procuram diagnóstico e tratamento para o problema.
A diabetes está associada a muitas disfunções sexuais masculinas. (Foto: Getty Images)
A Sociedad Española de Bioquímica Clínica y Patología Molecular (SEQC) insiste que os homens se conscientizem sobre a necessidade de fazer exames de rotina e consultar um médico em caso de qualquer anomalia perceptível no sêmem.
Disfunções ejaculatórias devem ser diagnosticadas e tratadas para que não interfiram no desenvolvimento normal das relações sexuais ou na capacidade reprodutiva do homem.
Dentre estas disfunções, destaca-se a azoospermia, ou ausência de espermatozoides no sêmen. Há dois tipos de azoospermia:
- Azoospermia obstrutiva ou excretora: Onde há produção de espermatozoides, mas ocorre uma obstrução seminal nos tubos que transportam o esperma dos testículos até a uretra para ser expelido durante a ejaculação. Este problema pode ser ou não congênito.
- Azoospermia secretora: É considerada a forma mais grave, porque os testículos não produzem espermatozoides. Quando há um problema na produção de esperma, pode ser devido a uma patologia genética, ou pode ser o resultado de uma infecção nos testículos após o uso de certos medicamentos.
Estes problemas podem ‘comprometer’ a fertilidade do homem. Estima-se que o número de espermatozoides por ml de sêmen deve exceder 20 milhões.
Para comprovar que tudo está bem costuma-se fazer um espermograma, um exame que permite realizar uma análise do sêmen para contar o número de espermatozoides presentes no esperma.
A análise do sêmen é o exame complementar que oferece mais informações para o diagnóstico e prognóstico andrológico, dado que a disfunção espermática é a causa isolada mais frequente da infertilidade. Ela não apenas fornece informações sobre ostatus fértil do homem, mas também é útil para decidir qual técnica de reprodução assistida é a mais adequada para o tratamento do casal.
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