O que é a filofobia?
Muitas vezes, comentamos sarcasticamente que alguém tem medo de compromisso, que começa os relacionamentos com toda animação, mas foge assim que a coisa fica mais séria. A princípio, isso não é exatamente um comportamento patológico, mas pode ser um caso de filofobia.
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Como em quase tudo, existem graus de filofobia que podem variar, bem como o nível de compromisso que a pessoa se sentirá confortável em assumir.
Os casos mais graves de filofobia causam um medo real, com respostas físicas como ansiedade e estresse, da simples ideia de se ter um relacionamento. A pessoa continua se sentindo atraída por outas, mas a ideia de tê-las por perto pode provocar tonturas, náuseas, taquicardia e um desejo incontrolável de fugir.
As causas por trás da filofobia são as mais variadas. Ela pode ocorrer após um término particularmente traumático, ou mesmo ao observarmos problemas no relacionamentos dos nossos pais. Aparentemente, o ponto comum envolve experiências dolorosas em relacionamentos pessoais ao nosso redor.
Geralmente, as pessoas não se dão conta de que sofrem de filofobia, já que é um distúrbio bastante desconhecido. Além disso, mesmo aqueles que estão cientes do problema não falam sobre o assunto para não criar situações desconfortáveis e afastar, direta ou indiretamente, possíveis parceiros, tornando impossível quaisquer relacionamentos.
Muitos filofóbicos dizem a si mesmos que não precisam do amor e passam esta imagem para a sociedade. Mas vale lembrar que há pessoas que realmente decidiram viver uma vida de solteiro, mesmo sem qualquer tipo de distúrbio. É possível diferenciar pela maneira que a pessoa age quando exposta a um relacionamento. Aquele que escolheu ser solteiro será assertivo e dirá que prefere não ter nada sério, enquanto o filofóbico criará problemas e defeitos na relação para acabar com ela o quanto antes.
Combatendo a filofobia
Uma vez reconhecido o problema, o ideal é procurar um especialista para obter orientações exclusivas para o seu caso.
A pessoa deve se expor gradualmente ao amor e aprender a viver o presente, sem medo do que está por vir. Valorizar a experiência de um relacionamento romântico é lindo e enriquecedor, além de curativo. O tratamento envolve adquirir as ferramentas necessárias para lidar com possíveis crises ou rompimentos, como essas pessoas podem reagir realmente mal no caso de um término.
Idealmente, além disso, é importante ter o apoio de parentes e amigos que compreendam a situação e possam acompanhar o paciente em recuperação. É importante que o filofóbico se sinta em um ambiente amigável e livre de julgamento, de podo que possa falar sobre seus medos com um profissional ou amigos próximos. Verbalizar os medos e estar ciente deles é o primeiro passo para a recuperação.
Efetivamente, você deve se expor ao amor e isso nem sempre será fácil de se fazer no início, então, o ideal é não entrar de cabeça. Um bom começo é interagir mais com amigos próximos e depois tentar conhecer uma pessoa e desfrutar de uma relação.
DoctissimoMarta Ibáñez
ED NOTÍCIAS BLOG/FONTE;YAHOO
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