quarta-feira, 20 de julho de 2016

Smartphone substitui identidade e passaporte em tecnologia que está chegando no Brasil

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SÃO PAULO – O celular já pode substituir meios de pagamento através de ferramentas como o Apple Pay e o Samsung Pay. Em breve, poderá também substituir o outro uso principal das carteiras: carregar documentos pessoais.
Com sede em Irvine, na Califórnia, a empresa HID Global está a caminho de lançar mundialmente a plataforma que permitirá que documentos sejam incorporados aos smartphones de maneira segura.
A tecnologia goID já está em uso nos Estados Unidos, com o Green Card, Irlanda, com passaportes e Angola, com a identidade nacional. Para o Brasil, os planos iniciais incluem um documento “multiuso”: a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
“Ainda estamos em fase embrionária, mas já começamos uma conversa com o Conselho Nacional de Trânsito de Minas Gerais, que pode ser o primeiro estado a receber a CNH eletrônica. Depois, nosso foco será no RG, e mais para frente ainda o passaporte, que é um documento de amplitude um pouco maior”, diz Rogério Coradine, diretor comercial da empresa.
O sistema funciona usando as tecnologias de Blue Tooth e NFC (Near Field Communication)
Embora ainda não haja previsão de lançamento para a função de documentos no Brasil, o produto já se mostrou útil para empresas privadas. “Já temos projetos implantados e em andamento para a substituição de crachás físicos e virtuais em smartphones, tablets e relógios inteligentes, principalmente universidades”, comenta Rogério, acrescentando que não pode abrir os nomes das empresas que usam a tecnologia ainda.
Nos países em que o acordo com o governo já foi finalizado, o uso se mostrou relativamente popular. Uma pesquisa da consultoria de tecnologia Zogby Analytics entre usuários de smartphones de idades entre 18 e 34 anos revelou que 39% gostariam de apresentar sua identidade com um documento virtual do que mostrando uma carteira de motorista.
Segurança
Rogério garante que hoje é “impossível” invadir o sistema de segurança do goID. “Procuramos estar sempre à frente dos hackers, pensar em novas ferramentas de segurança antes que eles pensem em novas maneiras de invadir o sistema”, explica o executivo.
Em termos de roubo de dados, a criptografia de ponta a ponta garante que as informações pessoais dos documentos só sejam acessadas no aparelho do usuário e no banco de dados do governo. Caso o aparelho seja roubado, é possível apagar as informações ou torna-las inacessíveis remotamente. 
ED NOTÍCIAS BLOG/FONTE;YAHOO 

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