A incrível cidade na Índia que não tem políticos, religião oficial ou carros - e funciona

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Reconhecida oficialmente pelo governo indiano e pela Unesco, Auroville é uma cidade que não possui governo e nem religião oficial. Além disso, o município é autossuficiente e os moradores, que chegam de todo o mundo, têm funções bem determinadas para viver em comunidade.

Auroville foi fundada em 1968 e tem capacidade para receber até 50 mil moradores, mas ainda não possui nem metade disso. Em seu site, a cidade se coloca como um município universal que tem como meta fazer com que homens e mulheres possam viver em hamonia e união.

Um dos principais objetivos dos moradores é que não haja discriminação e perseguição, seja ela política, de raça ou religiosa. Lá, o lazer e o prazer são incentivados e vistos como algo fundamental para o bem estar humano.

Para morar lá, cada um precisa ter um trabalho oficial e ainda  contribuir em outras funções, de acordo com as aptidões de cada um.

POLÍTICA E ECONOMIA

Não há cargos públicos, hierarquias governamentais ou eleições. As decisões são tomadas por meio do conselho geral, que define membros para solucionar o que for debatido.

Como não há religião oficial, cada morador é livre para exercer a religião que quiser, ou não exercer nenhuma, desde que não incomode os outros.

Para que tudo funcione, é preciso cooperação e responsabilidade. Cada morador tem sua função e recebe salário médio de R$ 405 por mês, valor  do que suficiente para os custos de vida e ainda para se guardar um pouco para emergências.

Não é proibido acumular dinheiro por lá, mas de fato não há muito o que se comprar, já que carros não são usados e bens de consumo são facilmente conseguidos, sem dar espaço para consumismo.

APROVAÇÃO

Para que haja liberdade, porém, é feita uma seleção dos moradores - fato que diferencia esta das demais cidades. A princípio, todo mundo pode morar no município. Depois de um ano, todos os cidadão se reúnem para decidir pela permanência ou não dos novatos.

Como é preciso ter local para morar, o “investimento” inicial dos novatos é devolvido se eles forem recusados após o período de adaptação, que dura um ano.

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