quarta-feira, 1 de março de 2017

Ex-diretor da Air France e esposa são condenados por proxenetismo

     Aviões da companhia Air France no aeroporto Charles de Gaulle, em Roissy, em 24 de setembro de 2014

Uma brasileira com problemas psiquiátricos, seu marido, ex-diretor da Air France, e um "guia espiritual" foram condenados nesta segunda-feira a penas de entre um e três anos de prisão em um caso de proxenetismo.
Os acusados aproveitavam os descontos para membros da linha aérea e seus familiares para levar jovens prostitutas do Brasil para a França.
A principal culpada, condenada a três anos de prisão, também deverá pagar uma multa de 40.000 euros.
A justiça condenou seu marido, de 56 anos, a 18 meses de prisão, e lhe impôs uma multa de 20.000 euros.
O indivíduo, que foi despedido da Air France em consequência do caso, afirmou que descobriu tarde as atividades da sua mulher e se viu "ultrapassado pelos acontecimentos".
Ambos cumpriram um ano e três meses de prisão preventiva, de modo que podem vir a ficar em liberdade.
O ex-funcionário da Air France e sua mulher criaram uma rede de prostituição a partir do Brasil em 2013 e 2014, facilitando passagens a preços reduzidos a jovens que acabaram se prostituindo na França.
O paradeiro do terceiro acusado, conhecido como "Pai Junior", é desconhecido. Ele se apresentava às jovens como "um guia espiritual" do candomblé e lhes oferecia "rituais de purificação" por 50 euros quando elas não tinham clientes suficientes. 
ED NOTÍCIAS BLOG\FONTE;YAHOO

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