CHICAGO — E.U.A. Novas pesquisas sugerem que cresce o número de mulheres que fumam maconha durante a gravidez, geralmente para tratar os enjoos matinais, sugerem relatórios. Embora os números reais sejam pequenos, a tendência levanta preocupações devido à evidências de que a droga pode causar vários problemas de nascença nas crianças, como por exemplo, baixo peso.
reprodução yahoo
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Mulheres americanas usam cada vez mais maconha durante a gravidez, descobre estudo.
Em 2014, quase 4 por cento das mulheres grávidas assumiram usar maconha, um valor que era de 2.4 por cento em 2002, de acordo com pesquisas.
A Dra. Nora Volkow, diretora do National Institute on Drug Abuse, disse que os resultados são preocupantes e exortou os médicos e outros profissionais de saúde a evitarem recomendar a droga à mulheres grávidas. Volkow comentou o estudo em uma matéria publicada online na segunda-feira pela Associação Médica Americana.
Um estudo publicado na mesma revista descobriu que quase 10 por cento dos usuários de maconha nos Estados Unidos, um total que já passa de 3 milhões de pessoas, fazem uso da droga por razões médicas, sendo que 20 por cento desses usuários moram em estados onde o uso medicinal da maconha é ilegal.
A Dra. Nora observou que a legislação que legaliza o uso medicinal da maconha em 29 estados e em Washington, D.C. não inclui condições relacionadas com a gravidez. Mas as leis também não proíbem o uso e nem incluem avisos sobre os possíveis danos ao feto, disse ela.
Fortes evidências de danos ao feto são limitadas, mas já se sabe que o peso reduzido do bebê é um risco, bem como anemia e outros problemas que requerem cuidados intensivos. Problemas de memória e atenção também ocorrem em crianças cujas mães fumaram maconha durante a gravidez, observou a Dra. Nora.
A relação entre a maconha e esses problemas não é clara, mas a médica disse que há uma teoria na qual a droga pode interferir na formação de células nervosas e nos circuitos cerebrais durante o desenvolvimento do feto.
O American College of Obstetricians desencoraja o uso da maconha por mulheres grávidas ou lactantes.
Ambos os estudos analisaram dados anuais de pesquisas do governo americano sobre uso de drogas, que se baseiam em relatórios dos participantes.
Em uma dessas pesquisas, 200.510 mulheres em idade reprodutiva participaram, entre 2002-2014. O uso recente da droga entre as mulheres também aumentou ao longo desses anos, de aproximadamente 6 por cento para 9 por cento, relataram pesquisadores da Columbia University Medical Center.
Os médicos “devem aconselhar as gestantes a não fazer uso da maconha durante o pré-natal”, disseram os pesquisadores.
Outro estudo, liderado pelo Dr. Wilson Compton, teve como foco o uso da maconha por quase 100.000 adultos com 18 anos ou mais, que participaram da pesquisa sobre drogas em 2013-2014.
Cerca de 13 por cento deles assumiu usar maconha, o que se traduz em cerca de 30 milhões de usuários nos Estados Unidos. Apenas 6 por cento relataram o uso clínico da droga, enquanto 90 por cento afirmaram que usam por outras razões.
Na maioria dos estados, o uso medicinal da maconha é ilegal, mas os pesquisadores dizem que os resultados sugerem que muitos médicos não levam a restrição a sério.
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